Digimon Adventure,dez anos depois
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Digimon Adventure,dez anos depois
Olá leitores do ANMTV, sou a Ana Paula, fazendo minha estreia por aqui (representando as meninas). Estou aqui para opinar e criticar animes, mangas, filmes, etc. Meu primeiro tema é Digimon Adventure. Na época dos bichinhos virtuais, que todos na escola tinham o seu, comprado no camelô por cincão, eu que não tinha, pirava assistindo oito crianças com os bichinhos dos sonhos de qualquer um.
Bem ao estilo japonês, esses bichinhos superavam sua força evoluindo. Tinham digimons de todo tipo: dinossauro, cachorro, passarinho, planta, gato, etc… Enfim… (se quiser saber mais sobre o anime, consulte o google). Há dez anos, em 2000, quando estreou Bambuluá e TV Globinho, Digimon desempenhou uma papel muito importante na minha vida de otaku, já que era o momento da minha infância… Mas voltando ao presente, desses tempos pra cá comecei a baixar e assistir imediatamente o anime, além de me recordar como foi assistir cada momento e notar a diferença do dublado para o legendado (não tenho nada contra!), pois hoje eu tenho uma nova percepção e hoje divido com vocês.Detalhes Iniciais:Taichi é o típido herói: corajoso e um pouco sem noção. O símbolo do brasão dele representava a coragem, uma característica muito presente nos líderes de grupos, por tomar a frente nas decisões;
Yamato tinha o carisma do garoto tímido centrado em si mesmo, suas características estão mais pra anti-herói, oposto do Taichi, ele é quieto, maduro, que quer se passar por durão, um pouco irritadiço, mas seu peso de bondade é a preocupação com o irmão (isso não nos lembra outros animes?); Sora e Mimi são as representantes femininas (a Hikari fica no outro parágrafo), uma é a menina esportista e amável, a outra é a patricinha.
Sora representa a garra feminina, seu brasão o amor, representa sua solidariedade com o próximo.
Mimi é praticamente a mesma coisa, só que em uma versão em que ela aprende a se importar com os outros, é contra a violência, e fresca… Continuando: Joe é responsável e preocupado, foi um personagem que mostrou a que veio, apesar de ser bem coadjuvante, por isso não sei muito o que dizer sobre ele, mas sei que existe.
Koushiro, o nerd dos computadores, este é um personagem bem típico, note quando você assistir os filmes de turminha do barulho que passam na sessão da tarde tem sempre um assim, o bom é que ele se mostrou diferente dos filminhos americanos, Koushirou era carismático por usar sua sabedoria de uma forma lógica a ajudar os amigos, tinha uma personalidade amável.
Takeru o garotinho praticamente indefeso que se mostra super capaz ao se desvincular da pressão do irmão. De certa forma é um personagem típico também, os mais jovens cheios de esperanças, com menos angústia, mostra que apesar de ser mais novo vai além da fragilidade. Hikari, que apareceu depois, a meiga, é praticamente uma versão feminina do Takeru, esse tipo de personagem mais jovem em relação aos do grupo é super comum. É uma descrição básica pra personagens de anime, mas tinha pra cada um uma característica para as crianças que assistiam se identificar.
Essa diversidade foi um ponto positivo na estória, cada personagem com seu momento, com conflitos que se resolviam e os tornavam melhores e seus digimons evoluíam, cada um teve uma atenção especial, e também interessante, nunca isolado dos outros. Reconheçamos que essa história de bichinho virtual não era tão novidade, pois tinha o Pokémon que fez também bastante sucesso. Digimon tinha (ou tem) uma história legal, um ritmo interessante pra não deixar cansativo, a história estava bem amarrada sem deixar nenhuma interrogação de fora; prende e instiga a atenção de quem assiste.
A trilha sonora é bem legal também, com a música “Brave heart” que tem um riff legal, sem falar nos episódios que tocou Boleros de Ravel, que… até agora eu não sei por que tinha que ser essa música, qual a relação… Enfim… O que interessa afinal é que Digimon, pelo menos pra mim, não perdeu a magia. Re-assistir animes que fizeram parte da nossa infância, é praticamente um processo de autoconhecimento (sem hífen? … nossa que filosófico!), entender como nossa preferência mudou com aqueles animes fizeram parte de um processo.
Digimon pode ter um enredo meio óbvio, ou clichê por causa de alguns personagens, mas não deixou de ser interessante. E as conclusões que se pode chegar são: 1- Vale à pena assistir animes da infância, exceto Cavaleiros do Zodíaco; 2- Re-assista os animes para uma autocomparação do espectador que você era antes, e o que é agora (Obs.: ainda não re-assisti a continuação). Não achei nada interessante no Data Squad, pra mim só valeram a pena o primeiro e o segundo! Até a próxima!
Fonte:ANMTV!
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