Capitulo 4 - De Igualdade e Confiança
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Capitulo 4 - De Igualdade e Confiança
Capitulo 4: De Igualdade e Confiança
- Spoiler:
Rex , Sebastian e as crianças já tinham saído da cabana por uma porta nos fundos, desceram das arvores e começaram a caminhar calmamente. Haviam voltado a trilha que agora se inclinava em uma subida bem cansativa. Quatro das crianças iam à frente e Rex, Sebá (sempre ao lado do dono) e o garoto mais velho ficaram um pouco para traz para conversar.
- Eu sou Nagarath, sou o responsável por esses quatro na ausência de meu mestre. A entrada da base da S.O.L não fica muito longe, mas sugiro que você não use seu campo, pois se alguém sentir uma presença diferente da nossa, os guardar irão atacar sem nenhum questionário prévio. – Disse o maior e bem possivelmente mais forte entre as crianças. Aparentava ter uns 15 anos de idade, cabelos pretos assim como os olhos. Como a floresta era escura, não podia se ver claramente a face nem dar detalhes extras sobre a aparência de uma pessoa, e isso incomodava muito Rex.
Rex sentia que dele emanava uma aura um pouco diferente, ele sentia que Naga tinha um potencial extremo, mas ainda era muito novo para perceber isso. E também ainda estava no começo de seu treinamento, pois apesar dele muitas vezes tentar esconder seu campo por completo, e manter sua presença nula, ainda aviam variações e não estava perfeito.
- E as outras crianças, como chamam? – Perguntou Rex.
- Eles ainda não têm nomes Rex – Respondeu o garoto com um sorriso no rosto e logo continuou – quando se entra na S.O.L você deixa para traz todo seu passado, logicamente, seu passado “artificial” de certa forma falando, pois continua considerando suas amizades, familiares, gostos entre outras coisas. No caso do nome, assim que entram eles o deixam para traz, e após um mês escolhem outro nome. Esse prazo de um mês é para pensarem muito bem. Pois será esse o nome que carregaram para o resto da vida, ou até deixarem a S.O.L. – E terminou dando um sorriso para as demais crianças.
No momento em que Naga parou de falar ele sentiu um frio enorme subindo sua espinha, como era novo ele não podia sentir a mesma coisa do mesmo jeito que Rex estava sentindo, o tempo começou a passar mais devagar e cada vez ia se desacelerando mais e mais. Ele notou que Sebá tinha sumido em meio ao mato. Porém seu maior espanto foi ao focalizar o rosto de Rex, tudo isso em pouquíssimos milésimos de segundo. Rex assim que sentiu essa presença esmagadora automaticamente entrou em alerta e abriu seu campo até que a posição do possível inimigo fosse encontrada. Assim que seu campo atingiu o inimigo, os dois, tanto Rex quanto o estranho se reconheceram como oponentes perigosos. Rex mostrava um sorriso sedento em seu rosto, sua impaciência de milésimos de segundos fez com que ele liberasse totalmente sua intenção de matar, e foi exatamente nesse momento que ele sentiu o inimigo se aproximando. Rex pensou – “Ele Realmente não esta com medo.”
Assim que Rex Fez contato visual com o inimigo parece que a presença esmagadora do mesmo era cinco vezes maior. Os dois se prepararam para arrancar um a carne do outro até que somente sobrasse ossos despedaçados pelo chão, e foi nesse exato momento que um grito angustiado estrondou entre Rex e o inimigo.
- PAREM! – Gritou Naga, ele estava totalmente acabado, por alguns momentos parecia que ele tinha envelhecido quarenta anos, seu rosto mostrava extremo pavor. – Mestre, ele nos salvou, Rex pare você também, por favor.
Após isso os dois “monstro” voltaram ao normal e logo abaixaram a guarda, pois viram que se continuassem por mais alguns segundos Naga teria seqüelas pelo resto de sua vida. E foi por essa preocupação que um reconheceu o outro com respeito e admiração, pois nenhum recolheu por que Naga pediu, mas sim por que ele não suportaria mais.
- Rex nos salvou dos seqüestradores, por favor, mestre... – ia falando Naga mas logo foi cortado por seu mestre.
- Acalme-se minha criança, esta tudo tranqüilo, já sei que ele não é inimigo, meu nome é Rugal e muito obrigado por salvar minhas crianças – Disse o homem olhando para Rex e esticando-lhe a mão.
- Foi um prazer ajudar esses pequenos, mas... – Rex fez uma pequena pausa ao conseguir focalizar com nitidez Rugal e logo após continuou – Não tinha uma lei antigamente que dizia que o mínimo de altura para ser um “Mestre” era de um metro e sessenta centímetros? – perguntou Rex rindo de Rugal, pois o mesmo alcançava com muito esforço a cintura de Rex.
- Não sabia disso meu querido, mas é uma boa informação. – Respondeu Rugal com certa delicadeza e logo após continuou – E pelo que percebo estavam indo para a base, certo Naga?
- Sim mestre, ele conhece Marian e tem que entrar na base. – Respondeu Naga agora quase se recuperando psicologicamente.
- Ok, Então vamos. - Nesse momento ele olho para Rex e protagonizou o maior pecado de todos. – Vem comigo vem, “titiu, titiu”. – E logo saiu correndo em disparada com Rex em sua cola tentando bater infinitamente nele com um pedaço de pau.
Nesse momento Sebastian voltou e encontrou Naga gritando lindas palavras de insulto e perguntando “Quem vai carregar as outras crianças? Ou vocês pensam que elas estão acordadas após esse showzinho de vocês, IDIOTAS!”
Após Rex voltar com a canela cheia de hematomas e Rugal com um galo enorme na cabeça eles pegaram cada um duas crianças e começaram de novo a andar. Rugal tentou algo como uma rasteira em Rex que estava caminhando a sua frente, mas antes que ele percebesse Sebastian estava com os dentes cravados em seu tendão de Aquiles.
- Cachorro maldito – Gritou Rugal agitando a perna para que Sebá largasse.
- Acho que vou trocar o nome dele para “Maldito”, já não é a primeira vez que dão esse apelido carinhoso para ele. – Disse Rex com uma boa gargalhada.
Rugal Começa a rir também, enquanto que Naga agora esta mais atrás sendo acompanhado por Sebá que não tirava os olhos de Rugal, afim de proteger seu dono.
- Me conte mais sobre você Rex, enquanto não chegamos a S.O.L. – Disse Rugal e logo percebeu a tensão em torno de Rex Mudar.
- Me desculpe companheiro, mas não posso revelar nada sobre meu passado ainda. Apesar de ter conhecido vocês a pouco tempo, na verdade muito pouco tempo, confio extremamente, e confiaria se soubesse que todo o povo da S.O.L fosse como vocês, mas ainda preciso ver todos antes de falar qualquer coisa sobre meu passado. Não só por minha segurança, mas pela de vocês também. – Disse Rex e logo após completou. – Sei que é difícil, mas por hora, confie em mim.
Rugal logo percebeu a maior força que Rex possuía. Rugal era autoritário e desconfiado, porem o som das palavras de Rex o confortou e fez sua mente se desproteger. Rugal apenas aceitou como se estivesse aceitando um conselho de um pai ou algo do tipo. Ai então ele percebeu que o talento de Rex não era o combate (apesar de ter certeza de Rex era extremamente forte) mas sim o dom de fazer qualquer um confiar nele. Se Rex fosse uma má pessoa isso não funcionaria, porem alem da aura amigável e sincera que ele libera quando não esta em “Defesa” faz gestos simples porem únicos de quem tem um bom coração. Assim como fez ao baixar sua guarda para socorrer Naga. Uma criança que ele nem conhecia, e pior ainda, ele estava frente a frente com um oponente a altura.
- Ok. – Disse Rugal. – Apesar dessa desconfiança sobre a S.O.L me deixar meio desconfortável, você esta certo e me parece que tem bons motivos para manter seu passado em segredo.
- Mais motivos do que qualquer um pensa Rugal. – Disse Rex. – Mas creio que esta próximo o momento em que revelarei minha historia. E pelo o que posso perceber, você estará por perto.
- Quem bom, assim minha curiosidade que só esta aumentando vai acabar. E eu não vou precisar te torturar pra isso – Disse Rugal e logo após soltou uma risada alegre e descontraída.
- Por um momento quase acreditei. – Disse Rex e compartilho da mesma risada de Rugal.
- Meus queridos Inúteis.- Disse Naga. – Já chegamos, que tal acabarmos com as brincadeirinhas tontas... – E antes de terminar sua frase Rugal já avia lhe nocauteado delicadamente e o jogado também em suas costas.
- Crianças, tão fofas. - Disse Rex Sorrindo
- Ai esta, a entrada da S.O.L mais conhecida entre nós como “O Ultimo Forte”! – Disse Rugal.
A única coisa que Rex podia ver a uma distancia de cem metros dentro da noite era uma única passagem em meio a duas “montanhas brancas”. Enormes em altura. A estrada era estreita e só caberia ali um de cada vez. Uma coisa chamou a atenção de Rex, não avia nenhum guarda, mas o mais intrigante era a frase que se encontrava em uma pedra logo ao lado da passagem.
“Respeito, nós respeitamos o mundo que não nos pertence, então respeite o nosso, se não for amigo, não se atreva!”.
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